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sábado, 16 de abril de 2011

Precisamos voltar a cultuar a Deus



Cultuar ao Senhor implica adorá-lo, tributar-lhe voluntariamente louvores e honra. Podemos cultuá-lo demodo individual — continuamente: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17) — e demaneira coletiva, quando nos reunimos em algum lugar (templo, casa, etc.) para adorá-lo (Mt 18.20). Em ambas as modalidades, o objetivo primário é sempre a adoração (Jo 4.23,24), seguida do enlevo espiritual do adorador (Jr 23.19; 33.3). O culto a Deus exige exclusividade: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mt 4.10, ARA).

Infelizmente, os nossos cultos coletivos foram, ao longo do tempo, ganhando adjetivos que evidenciam o quanto perdemos de vista o propósito primário de adorar a Deus. Hoje, tudo no culto (culto?) é preparado para agradar as pessoas, e não ao Senhor. E nós nos dirigimos ao templo para receber bênçãos do Senhor, e não (prioritariamente) para oferecer-lhe a nossa adoração. Isso é um desvio, posto que temos invertido as prioridades.

Vejamos alguns dos muitos tipos de “culto” que criamos, ao longo do tempo, para satisfazer os nossos caprichos:

Culto de libertação. Com o intuito de atrair gente e ver os templos lotados — o que também, naturalmente, aumenta a receita da igreja —, começamos a promover “cultos” de libertação. Ora, se o nosso Senhor, o Libertador, está sempre presente conosco e, sobretudo, em nós, por que precisamos de uma reunião específica de libertação? Basta-nos cultuarmos ao nosso Libertador e pregarmos a verdade, sempre, a fim de que haja libertação (Jo 8.32,36).

Culto de avivamento. Hoje, precisamos de reuniões específicas para Deus avivar o seu povo... Mas o verdadeiro avivamento ocorre continuamente, como consequência da verdadeira adoração. O que chamamos de culto de avivamento, na verdade, é uma reunião em que crentes gritam, pulam, sapateiam, mas não amadurecem, não crescem na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18). Se oferecêssemos cultos a Deus, com louvor, pregação e ensino da Palavra, haveria verdadeiro e contínuo avivamento na igreja (Ef 5.18,19).

Culto da bênção, da vitória, das causas impossíveis, dos milagres. Como as coisas estão difíceis, hoje! Precisamos de reuniões específicas para Deus operar! É preciso fazer campanha, participar da tarde da bênção, da noite dos milagres... Por que não voltamos a cultuar ao Senhor Jesus? Se fizermos isso, veremos milagres em nosso meio, não de maneira forjada, mas como consequência de nos humilharmos, e orarmos, e buscarmos a sua face, e nos convertermos de nossos maus caminhos (2 Cr 7.14,15).

Culto de louvor. Esse tipo de “culto” — também conhecido, vulgarmente, como “louvorzão” — é, na verdade, um show, pelo qual cantores e grupos se apresentam para agradar a plateia. Há pouco ou quase nada de louvor nesse tipo de reunião, mas o povo dança e se diverte. Já temos até imitações fajutas do Michael Jackson no nosso meio! Podemos chamar isso de culto? Biblicamente, o culto coletivo deveria ser de louvor (louvor, mesmo!), e não de cantoria (uma espécie de show de calouros), dança ou qualquer outro tipo de apresentação para agradar as pessoas.

Cultos de doutrina e da família. Não sou contra reuniões voltadas especificamente para o ensino, como é o caso da Escola Dominical e dos chamados cultos de doutrina. Afinal, quando estudamos a Palavra de Deus com submissão e obediência, também estamos cultuando ao Deus da Palavra. E, se, em nossos “cultos” de doutrina, houvesse mesmo exposição da sã doutrina, seria uma maravilha! Mas precisamos atentar para 1 Coríntios 14.26, a fim de que haja, em nossos cultos coletivos, louvor ao Senhor, exposição da sua Palavra e manifestação do Espírito Santo (1 Co 14.26).

Também não há problema nenhum em fazermos reuniões de aconselhamento à família. Mas é um erro tirarmos Deus do centro, ainda que por uma causa nobre. Precisamos, repito, olhar para o culto mencionado no Novo Testamento, especialmente no livro de Atos. Naquele tempo, não havia culto disso e daquilo. Todo culto era para honrar e adorar ao Senhor. E a salvação de almas, a manifestação do Espírito, mediante os dons espirituais, os milagres, as curas, a resolução de problemas ocorriam naturalmente. Não era preciso fazer campanhas, de$afio$, etc.

...Que Deus nos ajude a entendermos que o nosso culto coletivo é um momento especial em que nos reunimos para apresentarmos a Ele um louvor verdadeiro, buscarmos a sua presença, em oração, e ouvirmos a sua voz, principalmente pela sua Palavra. E que o Senhor nos ajude a não sermos crentes que vivem de “cultos” disso e daquilo.

Conscientizemo-nos, ainda, de que o nosso culto a Deus nunca termina. Não o cultuamos apenas no templo, de modo coletivo. Cultuemo-lo constantemente, em nossa casa, em nosso trabalho, na faculdade, no templo, ao dormir, ao acordar... Aliás, até dormindo (no caso dos cristãos se prezam) o cultuamos, como lemos em Isaías 26.9 e Cantares 5.2: “Com a minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te” e “Eu dormia, mas o meu coração velava”.

Perdoa-nos, Senhor! Temos nos orgulhado do grande crescimento numérico das igrejas evangélicas, ainda que os líderes de muitas delas não tenham nenhum compromisso com o evangelho de Cristo. De fato, Senhor, elas estão cheias de multidões de interesseiros. Mas temos pecado, ao não adorar a ti em espírito e em verdade. Renova-nos, a fim de que voltemos a dar-te culto, como nos tempos da igreja primitiva. Amém.

Quantos podem dizer 
“amém”?

                                                                                               Ciro Sanches Zibordi


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Tudo que Deus Faz é Bom



Era uma vez um rei gostava muito de caçar. Dentre seus amigos que levava às caçadas, havia um que era muito piedoso e temente a Deus (ao contrário do monarca, que não se detinha nas questões da fé).

Sempre que o rei conseguia abater um animal, aquele sujeito gritava:
- Aleeeluuuuia! Tudo que Deus faz é bom!
E o rei se envaidecia destas palavras.
Um dia, quando o rei disparou sua arma de caça, o tiro saiu pela culatra, arrancando-lhe o dedão da mão direita.
Quando voltavam para casa, carregando o rei numa maca, o sujeito disse:
- É... Tudo que Deus faz é bom!

O rei ficou furioso, mandou prendê-lo num calabouço e jogar a chave fora. 

Passado o trauma inicial do acidente, o rei e os seus demais amigos voltaram a caçar.
Numa destas viagens, o grupo caiu nas mãos de uma tribo de canibais e, um a um, eles foram sendo devorados pelos selvagens.
O rei ficou por o último. Mas, quando chegou a sua hora, ao vir examiná-lo, o sacerdote dos canibais percebeu que lhe faltava o dedão da mão direita, desqualificou-o como oferenda e ordenou que o libertassem.


Ao voltar para seu reino, o rei mandou soltar seu amigo e contou-lhe toda a história.
- Eu lhe disse, meu rei, tudo o que Deus faz é bom! Se o senhor não tivesse perdido o dedão naquele dia, estaria morto a esta hora.
O rei se desculpou com seu amigo, por ter-lhe mandado prender. E fez-lhe uma pergunta:


- Meu amigo, eu ainda tenho uma questão não resolvida em meu coração. Se tudo o que Deus faz é bom, porque Ele permitiu que eu mandasse lhe prender? Porque permitiu que você, injustamente, ficasse dois anos atrás de uma grade?


- Ah, meu rei, tudo o que Deus faz é muito bom, pois, se eu não estivesse aqui preso, estaria agora na barriga dos canibais.


"E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom" Gênesis 1.31

Provérbio do Dia

"O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que abre muito os seus lábios se destrói."

Provérbios 13:3