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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Zeca e o saco de carvão


O pequeno Zeca entra em casa, batendo os pés no assoalho com força. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, chama o menino para uma conversa. Zeca de 8 anos de idade, o acompanh
desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito isso comigo. Desejo tudo de ruim pra ele, quero matar esse menino.
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito isso! Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir para a escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco de carvão. Levou  saco até o fundo do quintal e o menino o
acompanhou calado. Zeca vê o saco ser aberto e, antes mesmo que pudesse fazer alguma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa limpinha que está secando no varal é o seu amigo Juca, e que cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino encarou como uma brincadeira e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe, e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora depois terminou a tarefa. O pai, retorna e lhe pergunta:
- Filho, como está se sentindo agora?
- Cansado, mas alegre. Acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que não entendeu a razão daquela brincadeira, e com carinho lhe diz:
- Venha comigo até meu quarto, pois quero mostrar-lhe uma coisa.
Lá é colocado diante de um espelho, onde vê todo o seu corpo. Que susto! Enxergou apenas seus dentes e olhos. O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não ficou suja, mas olhe só para você. o mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu.
Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras.
Cuidado com as palavras, elas se transformam em ações.
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter.
Cuidado com seu caráter, ele decidirá o seu destino.

"Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas."Mateus 7.12 

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Provérbio do Dia

"O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que abre muito os seus lábios se destrói."

Provérbios 13:3