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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Perguntas de Cristo



“Aprendendo com as perguntas do Senhor Jesus Cristo”.

Quando lemos os Evangelhos (quatro primeiros livros neotestamentários), observamos que o Deus-Homem — o qual não pode ser comparado a nenhum outro homem, pois é sui generis — costumava fazer perguntas para levar os seus ouvintes a profundas reflexões, a grandes decisões e a importantes ações.

Em Mateus 15, há quatro perguntas do Homem mais sábio que andou na terra (não foi Salomão, como muitos pensam). A primeira foi: “Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição?” (v.3). Por meio dessa indagação, o Deus-Homem mostrou aos escribas e fariseus que eles estavam valorizando mais as tradições do que a Palavra de Deus. Não vemos o mesmo ocorrer hoje? Líderes há que dão a vida pela tradição e não fazem o mesmo esforço para defender o Evangelho. É óbvio que a tradição têm o seu valor (2 Ts 2.15; 3.6), mas os mandamentos do Senhor são primazes e permanecem para sempre (1 Pe 1.25).

“Até vós mesmos estais ainda sem entender?”(v.16). O Senhor Jesus fez essa segunda pergunta aos seus discípulos porque eles estavam com dificuldade de entender o que Ele dissera a respeito da hipocrisia dos escribas e fariseus (vv.7-14). O Mestre quis mostrar aos primeiros apóstolos e a nós, por extensão, que temos a iluminação do Espírito para entender a sua Palavra (Mt 13.11). Isso denota que, se estudarmos as Escrituras com devoção, contando com a unção do Espírito Santo (1 Jo 2.20), podemos discernir bem tudo (1 Co 2.14,15).

“Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre e é lançado fora?” (v.17). O Mestre fez essa pergunta para explicar aos discípulos o que significava a sua afirmação do versículo 11: “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca isso é o que contamina o homem”. Jesus — que é o Criador e conhece pormenorizadamente o nosso organismo — usou como exemplo o processo seletivo realizado em nosso ventre durante a digestão para ensinar uma grande verdade. É claro que devemos nos preocupar com o que comemos, para termos uma boa saúde. Entretanto, a saúde espiritual é prioritária. E um cristão (cristão?) difamador, caluniador, maldizente, promotor de males, etc., ainda que alimente bem o seu corpo, está enfermo no seu espírito.

“Quantos pães tendes?” (v.34). Uma grande multidão seguia ao Deus-Homem. E Ele, além de ensinar, fazia muitos milagres. Os milagreiros de hoje pensariam: “Vou agora levantar uma grande oferta para o meu ministério”. Mas o nosso Mestre por excelência não estava pensando em receber algo da multidão; Ele só queria abençoar aquele grande povo reunido. E, ao receber sete pães e alguns peixinhos, deu graças ao Pai e realizou um grande milagre: aproximadamente doze mil pessoas comeram (quatro mil homens, sem contar mulheres e crianças). Glória a Deus!

Portanto, caro leitor, atente para os ensinos do Mestre Jesus Cristo. Assimile as maravilhosas verdades que estão registradas nos Evangelhos. O Senhor não veio ao mundo por acaso. Ele se fez Homem a fim de morrer por nossos pecados, mas também para nos dar o exemplo de uma vida santa e nos dizer palavras que nenhum outro ser nascido de mulher foi ou será capaz de dizê-las. Não houve e nunca haverá alguém igual a Ele. Aprendamos com Jesus Cristo, o Unigênito (gr. monogenes), e apreendamos os seus ensinamentos em nossos corações.

Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi


Texto retirado do Blog do Ciro ®


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